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Quem tem medo da verdade?

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De modo cínico, querem comparar a luta democrática com a repressão, em que liberdade era nenhuma, e tentam impedir a instalação da Comissão da Verdade e Justiça, com a conivência dos aliados de sempre… querem comparar aqueles que perderam tudo — os entes que mais amavam, a saúde, os empregos, a liberdade e, alguns, até o país — com aqueles que massacraram e jamais responderam por isso. O artigo é de Hildegard Angel. Hildegard Angel - Jornal do Brasil Artigo publicado no Jornal do Brasil, em 08/01/2010 CHEGA UMA hora em que não aguento, tenho que falar. Já que quem deveria falar não fala, ou porque se cansou do combate ou porque acomodou-se em seus novos empregos… POIS BEM: é impressionante o tiroteio de emails de gente da direita truculenta, aqueles que se pensava haviam arquivado os coturnos, que despertam como se fossem zumbis ressuscitados e vêm assombrar nosso cotidiano com elogios à ação sanguinária dos ditadores, os quais torturaram e mataram nos mais sórdidos porões des

Um outro Rio de Janeiro é Possível - Aprendendo a Votar

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Por Ralph Anzolin Lichote em 26 de dezembro de 2009. “Quem nunca comeu mel, quando come se lambuza”, parafraseando o dito popular o brasileiro lambuzou-se todo e elegeu CoLLor, quando teve a chance de votar pela primeira vez depois da Ditadura Militar. Mas apesar da bancarrota da primeira viagem, o brasileiro está aprendendo rápido a lição de votar, depois de passar por Colônia, Monarquia, República Café com Leite, Ditadura de Vargas, era pós Vargas  de democracia vigiada e Ditadura Militar, ou seja, foram quase 500 anos de escravidão, corrupção e sufrágio restrito, quase 500 anos sem voto direto e secreto, sem liberdade de expressão, sem os votos dos analfabetos, negros e mulheres, para enfim chegar ao atual Estado Democrático de Direito. C ertamente a crescente incorporação de grandes massas ao processo político eleitoral, ocorrido nos quase 20 anos da democracia  pós-autoritarismo, esta sendo suficiente para impregnar na consciência popular a importância do direito ao vot

RISCO BRASIL

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Por Ralph O maior risco que corremos hoje no Brasil é o risco do sucesso. A vitória sobre a inflação, a retomada do crescimento, até mesmo a conquista das Olimpíadas, tudo isso levou o País a um momento de desafogo e recuperação da autoconfiança. A Iniciativa privada exercendo na plenitude seu talento criador. Isto em si é ótimo. O perigo é que o desafogo da sociedade nos leve a baixar a guarda diante dos problemas que ainda persistem. Milhões de adultos analfabetos e semi-analfabetos inempregáveis pela indústria, pelos serviços e até pela agricultura moderna? Ao menos os filhos deles terão direito à esperança de uma vida melhor? Para isso é preciso resgatar o Estado da pilhagem dos "interesses estratégicos", das "conquistas sociais" exclusivistas, do corporativismo e dos privilégios que distorcem a distribuição de renda. No governo Lula houve a retomada do crescimento econômico, mas é necessário combinar crescimento com a distribuição de renda para iniciarmo

CRIAR, CRIAR O PODER POPULAR

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É PRECISO AGIR EM ITAPERUNA A democracia não é um edifício acabado no Brasil, a argamassa da ponte que deu passagem à transição democrática parece que ainda não secou. Os vícios e truques eleitorais ainda maculam nossa república, já demos alguns passos, mas temos um longo caminho a percorrer, precisamos de muito adubo para enraizar o verdadeiro espírito democrático no solo da sociedade brasileira. Em Itaperuna as frustrações políticas dos últimos anos cobram seu preço. Verificamos isso pelo aumento do absenteísmo e dos votos brancos e nulos, a nos advertir que as reservas de esperança do povo podem ser grandes, mas não são inesgotáveis. Não deixa de ser espantoso vindo de uma sociedade marcada por tamanhas desigualdades, e castigada, no passado recente, por decepções tão amargas com seus representantes. Apesar disso, a imensa maioria apostou mais uma vez na participação eleitoral. E distribuiu maciçamente seus votos entre opções que, bem pesadas às diferenças, apont