JORNAL O GLOBO / Advogado de processo contra as barcas estava em acidente

Advogado de processo contra as barcas estava em acidente

Ele relata os momentos de pânico na chegado ao Rio nesta segunda


FOTO DO LEITOR RALPH LICHOTE 

RIO - Um advogado que move uma ação para cassar a concessão da Barcas S/A estava entre os passageiros que viveram momentos de pânico no início da tarde desta segunda-feira, quando um catamarã social que fazia a travessia Niterói-Rio bateu contra o cais da Praça Quinze, com 907 pessoas a bordo. Ralph Anzolin Lichote é presidente da Associação Nacional de Defesa dos Usuários de Transporte. E um dos advogados de uma ação popular que tramita na 15ª Câmara Cível do Rio em que é pedida a caducidade da concessão das linhas das empresa, alegando que a concessionária não teria cumprido itens do contrato com o estado, como a construção de uma estação das barcas em São Gonçalo.
Ele conta que viajava próximo à popa da embarcação. Quando a barca se aproximou da Praça Quinze, diz ele, os passageiros perceberam que, em vez de diminuir a velocidade para atracar, como faz normalmente, o catamarã manteve a velocidade de quando está no meio da Baía de Guanabara.
— Só ouvimos uma pessoa gritando no sistema de som da embarcação: “abaixa o ferro, abaixa o ferro”. Um passageiro que estava do meu lado alertou que a barca bateria. As pessoas correram para o fundo da embarcação, que continuou com toda velocidade até a colisão. Muita gente bateu com o rosto nos bancos. A barca, então, voltou uns 150 metros para trás, e retornou sua trajetória em direção ao píer, até bater de novo. Foi um grande susto. Não tinha socorro. Umas 15 pessoas ficaram caídas no chão. E o socorro demorou a chegar. Eu, felizmente, só fiquei com dores na coluna — relatou o advogado.
Em primeira instância, ano passado, a ação em que Lichote é um dos advogados recebeu parecer favorável. Pela decisão da Justiça, seriam cassadas as concessões para todas as linhas operadas pela Barcas S/A, exceto a Niterói-Praça Quinze. Mas a concessionária recorreu da decisão. O caso seria julgado em segunda instância no último dia 22 de novembro. Mas o julgamento foi adiado, e deve ocorrer no início do ano que vem.

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