CAIU AS PRIVATIZAÇÕES DE NOSSOS AEROPORTOS - PELA SEGURANÇA DO BRASIL - PARABÉNS POVO DO RIO

É PRECISO AGIRREAJA POVO DO RIO

* Por Ralph A. Lichotti

Adaptação do poema de Bertold Brecht (1898-1956)


Primeiro levaram sem licitação nossas linhas de ônibus bem Barata
Mas não me importei com isso
Eu não era motorista

Em seguida levaram alguns minérios e nossa companhia siderúrgica e nosso banco
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois entregaram nossa energia e gás, nossa Telerj, nossas Docas e algumas estradas
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou sindicalista

Depois agarraram uma ponte, uns metros, trens e umas barquinhas
Mas como não sou empresário
Também não me importei

Depois compraram e calaram a ALERJ, O Palácio da Guanabara e alguns deputados
Mas não sou político
Nem liguei

Agora estão levando nosso Petróleo
Mas já é tarde.

--------------------------------------------------------------------------------------------------

ALERTA

AGORA TENTAM PRIVATIZAR NOSSOS AEROPORTOS QUE GERAM LUCRO.
Justo agora perto da copa do mundo e dos jogos olímpicos. Quem vai lucrar?



VEJA O QUE O POVO PENSA NO TRECHO DA REPORTAGEM DO O ESTADO DE SÃO PAULO



Maioria é contra privatizações, aponta pesquisa

A maioria do eleitorado brasileiro (62%) é contra a privatização de serviços públicos, feita por quaisquer governos, apontou a pesquisa Estado/Ipsos.

Apenas 25% dos brasileiros a aprova. A percepção dos brasileiros é que as privatizações pioraram os serviços prestados à população nos setores de telefonia, estradas, energia elétrica e água e esgoto. As mais altas taxas de rejeição (73%) estão no segmento de nível superior e nas classes A e B.

Hoje, uma robusta maioria acha que a qualidade dos serviços prestados por empresas privatizadas piorou. Os mais criticados, segundo a pesquisa, são os serviços prestados pelas concessionárias de energia elétrica (pioraram para 55% e melhoraram para 31%) e água e esgoto (54% e 29%, respectivamente). As menos rejeitadas são as de telefonia (51% e 37%) e de estradas (47% e 36%).

Sem cor e sem partido - Ainda assim, a rejeição à privatização não tem cor partidária ou ideológica: ela atinge por igual as privatizações feitas no governo FHC, no governo Lula ou em governos estaduais ou municipais variados (caso das privatizações na área de água e esgoto). Enquanto 55% acharam que o governo FHC fez mal em privatizar a telefonia, apenas 33% disseram que fez bem.

Os números são negativos por igual para a privatização de estradas (53% contra e 33% a favor), energia elétrica (59% contra e 29% a favor) e água e esgoto (59% contra e 27% a favor). Da mesma forma, os brasileiros condenaram a recente privatização de estradas federais anunciada pelo governo Lula: para 49%, o governo fez mal; para 35%, o governo fez bem.

Uma maioria esmagadora da população condenou uma hipotética privatização das “jóias da Coroa”, o Banco do Brasil (77%), a Caixa Econômica Federal (78%) e a Petrobrás (78%), numa atitude animada, segundo a análise do Ipsos, pela retórica repetida por todos os segmentos políticos brasileiros .

A pesquisa Estado/Ipsos entrevistou 1.000 eleitores brasileiros, em 70 cidades e 9 regiões metropolitanas. 

Comentários

  1. «Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu,

    privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei,

    privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho,

    sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente,

    para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se

    os Estados, entregue-se por uma vez a exploração

    deles a empresas privadas, mediante concurso internacional.

    Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora,

    privatize-se também a puta que os pariu a todos.»


    José Saramago

    Cadernos de Lanzarote - Diário III - pag. 148

    ResponderExcluir

Postar um comentário

COMENTE

Postagens mais visitadas deste blog

Eduardo Galeano • Sangue Latino

CONAFER - CONFEDERAÇÃO DOS AGRICULTORES FAMILIARES GANHA AÇÕES CONTRA A CONTAG EM DOZE FEDERAÇÕES

RESPOSTA AO EMAIL SOBRE JULGAMENTO STF - DISCORDAR NÃO É DISCRIMINAR